O Minotauro

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O Minotauro nasce com um pé na pré-história, isto é, numa sociedade sem classes, e outro na história, ou seja, nesta civilização técnica dividida em classes, na qual o povo objetiva viver de novo numa sociedade sem cisão social, sem governo e, portanto, sem violência. A divisão da sociedade em classes, em nossa civilização, é denunciada como sendo um atraso que precisa ser e será superado, se assim decidirem os trabalhadores. O indivíduo não desaparece por completo, ele é mostrado em um ponto de vista no qual sobressai, nesta sociedade, um homem livre, mas algemado. Fica claro nesta obra que tais algemas precisam e podem ser desconstruídas, de modo que elas de nada servirão na sociedade futura, pois lá elas serão desnecessárias. A subjetividade é, em parte, eclipsada, nesta sociedade contemporânea. A liberdade do indivíduo nunca será completa sem igualdade econômica. Os meios de produção precisam ser coletivizados para que os indivíduos possam voltar a serem livres por inteiro.

Categoria: Poemas / Poesias Autor:

Descrição

A obra O Minotauro demorou 18 anos para ser concluída, desde o início até o seu término. Trata-se de um ângulo de visão marxista-existencialista no qual os principais assuntos abordados são a mulher, a natureza e a sociedade. O Minotauro foi sendo construído aos poucos, como se fosse um grande quebra-cabeça, cuja última peça engendra-lhe, enfim, o sentido. O amor, o erotismo, a ciência, a técnica, a liberdade, a política, a economia e a vida social misturam-se como se fossem parte de uma pintura na parede de uma caverna pré-histórica, conduzindo o leitor a uma experiência como se a obra, do ponto de vista material, ocupasse um lugar não menos importante do que o de uma fogueira, com suas brasas e chamas, com o seu cheiro de carne assada compartilhada e com gosto de água de rio.

Informação adicional

Páginas

148

Formato

14 x 21 cm